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A mostrar mensagens de dezembro, 2008

Outras perpectivas da Democracia

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Esta democracia não chega, porquê? Suponhamos que iríamos a votação por maioria simples, de um projecto que suportava custos e benefícios para cinco indivíduos, como mostra o seguinte quadro: O projecto seria aprovado por maioria mesmo sendo ineficiente, os custos totais(sociais) superiores aos benefícios totais(sociais). Um segundo ponto a observar é a grandeza da desigualdade, o projecto seria aprovado ignorando a Ana e o João. Claro que estes 2 poderiam ser compensados de várias maneiras mas dependem do carácter dos restantes. A par deste exemplo acresce a corrupção. Não darei exemplo, mas aconselho verem a entrevista de Manuel Alegre, um homem do parlamento, militante do partido do governo e que almoça com o primeiro ministro, conformado, vem dizer à televisão que ela existe e exemplifica (chega a afirmar a existência de "votos fantasma" ainda nas últimas eleições legislativas). (ver entrevista) A Democracia é a melhor coisa que não entendo! Melhor do que todas as o

Rainer Maria Rilke, "Cartas a um jovem poeta"

...Esta vida não pode ser medida no tempo, o tempo não se divide em anos, e dez anos mão são nada. Ser artista é não calcular e não contar, é amadurecer como a árvore, que não comanda a seiva e que frequenta tranquila as tempestades da Primavera sem recear que o Verão não chegue...

Os copos da Globalização!

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Desta vez, venho tentar dar outra perspectiva de uma das actuais crises mundiais. Esta crise imerge da liberalização dos mercados e abertura de fronteiras nas últimas décadas, essencialmente nos anos 90, que trouxeram consigo maiores igualdades e oportunidades. Imaginemos dois copos, um que representa os países mais desenvolvidos (copo cheio), e o outro, os países menos desenvolvidos (copo menos cheio). Apelo à sua imaginação: se aos dois copos, ligarmo-los através de uma palha na parte inferior dos copos, o líquido contido nos dois copos tende ao mesmo nível. Pois o mesmo se está a passar com a abertura de fronteiras as quais serviam de protecção aos países. Com o nível de vida dos países menos desenvolvidos a crescer é natural ver-se o inverso nos países menos desenvolvidos. Pode parecer-vos estranho, mas fácil de aceitar se assumirdes os recursos da Terra escassos. Outra agravante é a fuga das empresas para locais onde se torn

Definição do blogue

Talvez tenha começado mal o blogue ou deveria ter começado por definir ao visitante por que temas caminharia, mas quando decidi cria-lo não tinha pensado fazê-lo para vós. A minha primeira intenção surgiu da vontade de me expressar, aprendendo mais sobre mim e sobre o que me rodeia. Agora, consciente de que provocaria possível insatisfação ao leitor interessado, acrescento com vontade mas pouca sabedoria o curso do blogue. Este blogue expressará como já devem-se ter apercebido um pouco de tudo o que me suscitar interesse. Devo então definir alguns dos meus interesses, entre os quais, economia, sociologia, literatura, política, filosofia, comentar factos que sirvam a actualidade, etc. Deixo-o, por agora, com os meus sinceros cumprimentos.

Mais ensino menos política!

Dependemos cada vez mais da informação adquirida. Se não a temos, compramo-la. Não é por acaso que os países mais desenvolvidos investem mais no ensino e gozam das melhores escolas. Proporcionar formação de qualidade aos seus cidadãos, capacita-os de enfrentar obstáculos no futuro, erguendo juntamente com o seu sucesso, o sucesso do país. Do que me apercebo em Portugal, é de que, está a haver um forte desinvestimento nas escolas devido em grande parte à “onda” do facilitismo. Se o conhecimento é talvez fonte de maior rendimento, como esperamos viver no futuro? Do que os outros sabem? É imperativo, mudarmos o rumo!

Avaliação SIM!

Suponhamos que o Governo parece não saber onde nos leva ou o poder de governar delegado a este (naturalmente), não serviria senão os seus interesses, ignorando se possível os interesses dos seus cidadãos. Acreditamos também, ser unânime a necessidade de avaliar o desempenho dos professores. E se por algumas das razões, impusesse-mos uma avaliação da governação? Tenho pensado que se os partidos na altura de campanha apresentassem propostas e nos finais desses mandatos, essas propostas fossem avaliadas por gabinetes autónomos e especializados nas diversas áreas, seriam uma mais-valia para a democracia, uma vez que essa avaliação, para além dos benefícios vindo defendidos pelo Governo, serviria de instrumento de apoio aos cidadãos para uma possível recandidatura do actual partido. Dependendo rigorosamente da comunicação social e dos gabinetes de publicidade dos partidos corre-se grande risco de se absorver informação maioritariamente enganosa. Esta não era a solução mas poderia ser part