"Obama: Será difícil fechar Guantanamo nos primeiros 100 dias", esperemos que não nos apareça outro Sócrates(nosso PM), e que seja melhor. (notícia no DD)
A porta da verdade estava aberta, Mas só deixava passar Meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, Porque a meia pessoa que entrava Só trazia o perfil de meia verdade, E a sua segunda metade Voltava igualmente com meios perfis E os meios perfis não coincidiam verdade... Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta, Chegaram ao lugar luminoso Onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em metades Diferentes uma da outra. Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. Nenhuma das duas era totalmente bela E carecia optar. Cada um optou conforme Seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Opressor, déspota, aquele que abusa da autoridade para vexar os que dele dependem, é o que encontramos por aí, e também no dicionário, e cada vez mais aqui e ali, como se de um elemento natural se tratasse, como as heras que ofuscam a beleza da natureza que cobrem, também aquele espécime tolda a força da democracia. Pequenas incubadoras onde, num nicho de medo e opressão, fermentam pequenos tiranos de algibeira, daqueles que nem numa carteira da feira da ladra teriam lugar mas que se fazem enraizar nas profundezas da fragilidade humana, nas vazias cavernas da Lei. São uma espécie indiferenciada, de estatura média, habitualmente afáveis e prestáveis, capazes de numa prometida bondade adiada oferecer responsabilidade, compromisso, perspetiva de futuro àqueles mais incautos que hipotecam num cheque em branco a miragem de um amanhã a troco do presente agrilhoado em plumas. O Estado de direito tem-se delegado enquanto subescritor tácito dos ...
Chegou o Outono, a terna estação que nos conforta do êxtase do verão e nos afaga a alma para a austeridade do inverno. És conciliador, és moderado, és a força da juventude e a beleza da idade. Os verdes revigoram-se no dourado brilho do sol, no seu crescente crepúsculo, sorrindo para um novo ciclo de esperança, acenando saudosos para um novo amanhã. Os castanhos, esses, agora aveludados, nas suas rugas se engelham com a expressão madura da tolerância, o olhar suave dos tempos fixado num horizonte ao entardecer. És tu Outono, ponderado e mediador nesse equinócio que restabelece a temperança do equilíbrio entre a intensidade da luz e a extensão da sombra, pois se no breu nada se vê, também na claridade excessiva pouco se enxergará. Tu, Outono, és o raio que intercala as nuvens, que irrompe a nébula e nos promete a vida. És o desassossego quando o chilrear dos pássaros se volta a confundir com os sons das crianças, desses espíritos livres que ...
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