O Principezinho (Antoine de Saint-Exupéry)
Um livro fabuloso, para a sua idade.
"As pessoas crescidas nunca entendem nada sozinhas e uma criança acaba por se cansar de lhes estar sempre a explicar tudo."
TIRANIAS DE ALGIBEIRA
Opressor, déspota, aquele que abusa da autoridade para vexar os que dele dependem, é o que encontramos por aí, e também no dicionário, e cada vez mais aqui e ali, como se de um elemento natural se tratasse, como as heras que ofuscam a beleza da natureza que cobrem, também aquele espécime tolda a força da democracia. Pequenas incubadoras onde, num nicho de medo e opressão, fermentam pequenos tiranos de algibeira, daqueles que nem numa carteira da feira da ladra teriam lugar mas que se fazem enraizar nas profundezas da fragilidade humana, nas vazias cavernas da Lei. São uma espécie indiferenciada, de estatura média, habitualmente afáveis e prestáveis, capazes de numa prometida bondade adiada oferecer responsabilidade, compromisso, perspetiva de futuro àqueles mais incautos que hipotecam num cheque em branco a miragem de um amanhã a troco do presente agrilhoado em plumas. O Estado de direito tem-se delegado enquanto subescritor tácito dos direitos e ativo legislador dos de
A nossa infância, nós, de pouquinho em pouquinho, vamos sabendo mais sobre tudo e menos sobre nós. Quando o Homem crescer tudo o que tiver para crescer e não se deixar ensinar por uma criança, louvadas sejam as Terras, porque foi o fim da Humanidade.
ResponderEliminar(check this one out, u might like it http://balelasebolinhos.freehostia.com/wordpress/2009/02/17/fucking-sunrise/ )
Isso não irá acontecer num futuro tão próximo, porque nem eu, nem tu, nem mais uns quantos amigos, deixaremos acontecer! E assim por diante... :)
ResponderEliminarUm Abraço!!
Será assim tão linear ?
ResponderEliminarNão se deixarmos de acreditar, se voltarmos as costas e nos for indiferente, se fizermos nada para alterar nada, se formos puros espectadores das nossas vidas: não seremos mais do que marionetas. Mas se encararmos a nossa vida com prazer e defendermos aquilo em que acreditamos, passando a mensagem para que outros também a possam abraçar, então, derrubaremos barreiras outrora intransponíveis e juntos caminharemos fazendo a diferença, porque não há nada mais forte do que amar. Se não fosse assim, tudo o que conhecemos de bom, já desaparecera há muito tempo, tanto que, não nos maravilhávamos com o cantar dos pássaros, a cor dourada que cobre as planícies alentejanas no Verão ou das sortidas flores que veste a primavera, o soberbo manto castanho Outonal ou a silhueta curva mas forte dos rios, das conversa e o carinho de um amigo, das risadas e aventuras, dos livros e de aprender, de sonhar e realizar, de um sorriso… Tudo isto tem significado para nós enquanto cuidarmos, quando deixarmos de o fazer, parecerá tudo igual, como se não existissem coisas boas.
ResponderEliminarNem todos os sonhos se realizaram, mas todos os sonhos são possíveis de realizar! Depende mais de nós do que realmente acreditamos.
Beijinhos!!
Valorizas muito os prazeres efémeros (amar planícies de peito aberto, olhar o cheiro da Primavera e sentir a cor do Verão, acompanhando o entardecer da vida num dia de Outono, cheio de suspiros amados de paixão que derretem o gelo Invernal).
ResponderEliminarAmo a vida, aprecio e aprendi a amar cada um como é. Saber dar valor até aos defeitos de cada ser, agradecer as particularidades que o tornam tão único e individual. Dou glória aos Céus com um novo amanhecer (porque amo a Terra, vivo pela Natureza), aqueço o lacinho que me prende o coração quando contemplo um sorriso sentido, choro pedaços de alma quando vejo que quem amo quebra. Perco e ganho fragmentos de mim com esgares de sonhos que me olham de esguelha, com porções de conhecimento fugidias, mas, mais que tudo, com a passagem de quem deixa marcas físicas na minha alma.
Ninguém parece entender que dar valor ao invulgar (incomum, anormal, estranho, anómalo, irregular…) é aquilo que me faz apreciar cada centímetro da passagem do tempo e cada segundo do percurso da minha vida. Como ouvir o choro de uma pedra, como beber experiência da água.
Apesar de tudo, não me iludo e sei que o prazer é passageiro, o tempo é efémero e nenhum sonho é atingido - porque a Humanidade tem o defeito/qualidade de nunca se satisfazer.
Lamento trazer-te de volta à realidade: Tudo tem um fim, até o próprio fim findará nalguma réstia de tempo assustadoramente breve e não tão longínqua assim.
Ainda assim, sonha, ama e vive bem junto de quem te sabe dar a mão e de quem sabe valorizar o teu dar-de-mão.
Um sonho deixará de existir quando deixarmos de sonhar, o sorriso quando deixarmos de sorrir, as aventuras quando deixarmos de nos aventurar, um amigo quando deixarmos de ser amigo, de aprender quando deixarmos de procurar, as estações do ano quando deixarmos de as notar, por isso, há coisas que perduram enquanto lhes soubermos retribuir. Não pintei o mundo de cores diferentes, olhei para ele tal como ele é, como se me afigura, sem preconceito de o perder e se não o posso abraçar todo por tão grande que ele é, não deixarei de o abraçar, porque também ele precisa de ser abraçado.
ResponderEliminarPeço sinceras desculpas pela incompreensão, mas não foi propositada. Pensei dar-te um sorriso, acreditando que o querias, mas nem todos queremos o mesmo e os sorrisos sendo diferentes nem por isso deixam de ser sorrisos.
É verdade que sou um ser insatisfeito, quem me conhece sabe-o bem, mas também me satisfaço. Não procuro utopias mas não digo que faz mal correr por elas. Os caminhos percorridos por mais longos que nos pareçam, podem se tornar verdadeiras aventuras, prazenteiras, maiores que os imaginamos e encontrar valores superiores à tal utopia.
Procuro gozar o que me foi presenteado porque nem tudo é pequeno ou fugidio assim, e se querer mais, procurar mais, cativando e deixar ser cativado para que nem tudo seja vazio. O que é diferente para ti, é-o assim, porque cativaste e deixaste-te cativar, pois também eu o faço, o que não implica que sejam as mesmas coisas, nem que sejam melhores ou piores. São apenas nossas, diferentes de todas as outras porque nós lhes damos esse valor.
O meu desenho não é um chapéu…
Beijinhos!!
tens razao!! valorizar as coisas bonitas e boas faz com que elas se mantenham!!
ResponderEliminarmil e um beijinhos!!
ResponderEliminarNão foi má interpretação... Também me sei satisfazer. Apenas me vejo demasiado realista, vivendo só com aquilo que sei atingir. Sei que não é a melhor maneira de viver, que devemos ansiar e sonhar sempre o inatingível para saber sempre correr. De outro modo, ao atingir um objectivo, ao concretizar um sonho, que fazer depois ?
ResponderEliminarÉ o pessimismo que me assola. Com o tempo cairei eu na realidade (minha, tua, seja o que for.)
:D Tiiiiaaaa!! Que prazer enorme encontrar-te aqui e receber os teus beijinhos! Que os beijos que te mando também sejam portadores de tamanha felicidade. Para me certificar disso, dou-te todos os beijos que tenho agora e se não chegar, diz-me, porque mais tarde terei mais e saberei melhor como te enviar ou entregar quando cá chegares!! :)
ResponderEliminarMUITOS, MUITOS, MUITOS, MUITOS BEIJINHOS!!!
Clara,
ResponderEliminarÀ tua pergunta: Saber gozar, sem recear acabar e se algum dia deixar de fazer sentido, voltar a sonhar… O pessimismo é-me demasiado negro para se confundir com a escuridão da noite, ou a profundidade dos mares.
Como já o disse, não questiono que a minha realidade seja melhor ou pior que a tua. Mas eu conheço a minha e aquilo que procuro fazer é falar dela, partilha-la, para que saibas que ela existe, dar a oportunidade de te atreveres a cruzar os meus caminhos. Uma realidade de ESPERANÇA, sem ela, o que poderia atingir ou encontrar?! É bom sonhar!!
Beijinhos!!
É difícil querer voltar a sonhar longe de mais, quando os tropeções no caminho me foram apertando os nós dos atacadores dos receios e me impedem agora de andar [quanto mais correr].
ResponderEliminarSinto-me mais segura na minha profundidade de mar e vazio de esperança do que no teu bonito e promissor caminho de vida. Jogar pelo seguro jamais foi a minha máxima, mas as mazelas dos sonhos falam agora mais alto.
Dá-me tempo que com ele a oportunidade de cruzar os teus caminhos surgirá. Com as cinzas do tempo encho a minha ampulheta de contornos, pra mais tarde me sentir protegida.. O meu mundo de lacinhos vermelhos e caixinhas de lembranças tem que pedir autorização ao espaço para poder renascer.O tempo também precisa de coragem para passar, sabias ?
E deste-me um sorriso.
ResponderEliminar:D também tu me acabas de dar! ***
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